Se o tiro não comandas com justeza,
Inteligência e máxima presteza,
Para ceifar o campo com a metralha,
Que ao inimigo as carnes estraçalha;
Se não merece por um só instante,
O inabalável crédito do infante,
Do blindado ou do nobre cavaleiro;
Se te amargas saber que o artilheiro,
Da vitória se torna o trunfo de ouros,
Para que outros vão colher-lhe os louros;
Se algo existe que o ânimo te impeça,
De abraçado morrer a tua peça,
Em holocausto a pátria inesquecível;
Se não te escudas numa calma incrível,
Ante o perigo cheio de inquietude;
Se a lealdade em ti não é virtude,
Que só te abone a prática da ação,
Que vem d´alma como do canhão;
Se das bocas de fogo entre os clarões,
Deus não te crê dos raios e trovões,
Digo-te então:Erraste a vocação !
Para trás, inditoso companheiro !
Não poderás, nunca, ser um Artilheiro !
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário