"As coisas mais importantes são as mais difíceis de expressar. São as coisas das quais você se envergonha, pois as palavras as diminuem – as palavras reduzem as coisas que pareciam ilimitáveis quando estavam dentro de você à mera dimensão normal quando são reveladas. Mas é mais que isso, não? As coisas mais importantes estão muito perto de onde seu segredo está enterrado, como pontos de referência para um tesouro que seus inimigos adorariam roubar. E você pode fazer revelações que lhe são muito difíceis e as pessoas o olharem de maneira esquisita, sem entender nada do que você disse nem por que eram tão importantes que você quase chorou enquanto estava falando. Isso é pior, eu acho. Quando o segredo fica trancado lá dentro não por falta de um narrador, mas de alguém que compreenda.
Eu tinha doze anos, quase treze, quando vi pela primeira vez um ser humano morto. Foi em 1960, há muito tempo atrás... embora às vezes não me pareça tanto tempo. Principalmente nas noites que acordo sonhando com a chuva de granizo caindo em seus olhos abertos.
"Stephen King, em "Quatro Estações - Outono Da Inocência"
Eu tinha doze anos, quase treze, quando vi pela primeira vez um ser humano morto. Foi em 1960, há muito tempo atrás... embora às vezes não me pareça tanto tempo. Principalmente nas noites que acordo sonhando com a chuva de granizo caindo em seus olhos abertos.
"Stephen King, em "Quatro Estações - Outono Da Inocência"
Um comentário:
Muito obrigada por disponibilizar esse trecho do livro...tinha pensado em posta-lo no meu blog, pq ele vai aparecer na minha descrição do Orkut, mas ai resolvi pesquisar e soube que um outro blogueiro postou!! parabéns, Stephen é sempre muito bom!
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